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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Poema Vertical - Forró de Perder

Só de pensar no meu amor nos braços de outro forró nas rimas de outra canção... Eu sou de quem sou Eu sou de quem Seu Mas o meu amor não é tão só meu Não tá mais tão meu não é mais pra eu Nem posso pedir Não mais "por favor". Só de pensar no meu amor o meu bem querer em outro sabor em outro calor por entre outras mãos cheirando outro alguém... Parece que sei que sabe que sou de um jeito tão tua que a mãe praguejou, que o galo cantou A ficha caiu. O céu desabou, me fugiu o chão, caí em fadiga, me faltou a voz Parece que Desce Que foi Que padece Carece de tempo Se mexe que é dor. Parece que chuva Imita um trovão Deságua a menina Enfim aceitou. Se acalma menina pare de chover aceita essa ideia louca de não ter. Eu sei que é difícil mas logo esse leite que derrama dô vai ser tudo em vão Que logo o amor vai achar outro peito e deitar bem direito e se esquecer de tu Acorda menina sacode essa água esconde a tristeza

Cantiga do Desencanto

O meu encanto não te encanta mais Nem o meu canto, ele só desfaz O todo apreço que eu tentei criar Que é de prosa e eu não soube dar Parece que criou um desapego Desses que cria um buraco no chão E não há ponte que desmanche agora Esse vazio do desencantar Errei bem tanto que me calejou Me deu feiura que num vi passar Agora vejo que o meu tropeço De todo dia adia em acabar Num adianta que eu queira tentar Se tudo esbarra e sempre faz chorar Não sei mais se dá pra viver sem dor Ou se é de praxe e vou me acostumar