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Mostrando postagens de setembro, 2011

Quereres.

Vou escrever até meus dedos racharem de dor. Quero parar de existir... só viver, daqui em diante. Quero parar de pensar, só agir. Seja instinto, seja impulso, seja doença. Quero me revolver em todos os lençóis disponíveis e me encasular, por bem, por mal. Quero que me vejam, mesmo estando eu não-aqui. Quero que me ensinem sem esforço, não quero mais apanhar de mim. Nem quero também ser capturada como fugitiva, já que outros bichos correm tanto quanto eu. E quem os deveria pegar se preocupa demais com um único serzinho pequeno o suficiente pra ser tropeçado sem ao menos sentirem, só porque este já tem coleira. Quero ser pega chorando ao menos uma vez sem que se importem com as razões. Quero alguém que não me pergunte porquês. Quero quem não me jogue fora quando não me quiser mais. Que se sinta preso a mim, pra um dia descobrir de novo o que foi que me prendeu a ele. Quero ter desde sempre pessoas que me escutem como tenho agora. Quero apagar o que fiz. O que nã