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Mostrando postagens de abril, 2013

Declaração Subliminar

De todos os hipócritas, eu sou a maior. Não porque sou mais hipócrita, mas porque conheço as minhas hipocrisias. Poderia citá-las aqui em uma lista, mas não farei isso pra não ser julgada: primeira confissão. Eu poderia, e sim, seria muito fácil, esquecer das minhas convicções e me tornar uma só com a fachada que apresento às pessoas. Mas a fachada não sou eu. E o meu eu não pode ser fachada. Meu eu é contraditório, surpreendente (e clichê), aventureiro, monótono, tedioso, péssimo em matemática e anti-capitalista. Meu eu é medroso também. Tanto que ninguém sabe quem sou eu. Quem sabe, nem dessa dimensão é. Meu eu é a favor do amor, acima de tudo e de todos. Meu eu quer amar e ser amado, sem fachada, e sem hipocrisias. Mas eu sou hipócrita. E cínica. Meu eu não olha a quem. Meu eu é infantil e idiota. Bobalhão, atrapalhado, incoerente. Meu eu gosta de literatura e poesia. Meu eu faz músicas sem rima e zilhares de declarações que nunca sequer saíram da minha cabeça. Meu eu