Desde de manhã tinha suas tradições. Era o primeiro a levantar pra por a mesa do café. Colocava o leite pra esquentar, pegava quatro canecas e dispunha na mesa. Margarina, requeijão, uma faca. Desligava o leite, tampava a panela e ia comprar pão, quando tinha trocado. Chegava, colocava na mesa a sacola, coava o café. Depois de tudo pronto, tirava os pães da sacola e colocava em uma vasilha mais bonita pra dar vontade de comer.
Acordava os filhos, pra tomarem banho. Bem cedo. Depois, só depois, ele pegava uma caneca, colocava leite, café, açúcar e mexia. Sentava-se na cadeira que dava visão pra entrada da cozinha. Vinham os filhos e reclamavam do pão. Ele dizia pra não acordarem a mãe. E tentava ser bom pra ela.
Dirigia como quem precisava viver.
Sua sina era ser pai. Então, ele era.
Acordava os filhos, pra tomarem banho. Bem cedo. Depois, só depois, ele pegava uma caneca, colocava leite, café, açúcar e mexia. Sentava-se na cadeira que dava visão pra entrada da cozinha. Vinham os filhos e reclamavam do pão. Ele dizia pra não acordarem a mãe. E tentava ser bom pra ela.
Dirigia como quem precisava viver.
Sua sina era ser pai. Então, ele era.
Comentários
Postar um comentário