O mundo quer que o mundo acabe.
O mundo só faz isso: se acaba, ele mesmo.
Burro mundo esse que se acaba aos poucos.
Burro porque criou um 21 que seria, de todos, o que mais acabava com ele.
Mas no fim o mundo desistiu.
Ele sabe que o mundo se acaba do dia primeiro ao trigésimo do mês.
Então o mundo vai continuar se acabando mesmo quando sobreviver ao dia 21.
Porque a razão existencial do mundo é implodir.
Mas mundo por mundo ele não se acabaria.
Quem acaba com o mundo é o mundo que se move,
Esse que anda,
fala
e diz que pensa. Mas pensa nada.
Esse mundo que pensa também tem preguiça.
E por ter preguiça ele senta e espera se acabar.
E eu, parte mundo, sento e escrevo sobre o mundo acabar.
Preguiça?
Não,
poesia.
O mundo só faz isso: se acaba, ele mesmo.
Burro mundo esse que se acaba aos poucos.
Burro porque criou um 21 que seria, de todos, o que mais acabava com ele.
Mas no fim o mundo desistiu.
Ele sabe que o mundo se acaba do dia primeiro ao trigésimo do mês.
Então o mundo vai continuar se acabando mesmo quando sobreviver ao dia 21.
Porque a razão existencial do mundo é implodir.
Mas mundo por mundo ele não se acabaria.
Quem acaba com o mundo é o mundo que se move,
Esse que anda,
fala
e diz que pensa. Mas pensa nada.
Esse mundo que pensa também tem preguiça.
E por ter preguiça ele senta e espera se acabar.
E eu, parte mundo, sento e escrevo sobre o mundo acabar.
Preguiça?
Não,
poesia.
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