Eu me segurei o quanto pude pra escrever esse aqui. Eu tentei me controlar, juro. Esse aqui vai ser político, então se você esperava poesia por poesia, aviso logo que a poesia desse vai estar no final. Eu estava com sincera saudade de ver gente na rua, cartazes e gritos. Tava com saudade da mídia tentado acobertar, da manipulação das fotos, da polícia lutando pra conter o "vandalismo" e fazendo de tudo pra proteger a todo custo a autoridade que o Estado lhe deu. Não vou entrar em méritos de legitimidade, mas eu quero bater palmas, de pé, pra juventude. A minha saudade não é dessas de verdade não, porque eu não me lembro de já ter visto tanta gente de carne e osso na rua por um propósito só. É a saudade da memória que os livros de história põe na sua cabeça, sabe? Pois é. Dessas. Se eu pudesse dava um abraço em cada um que foi às ruas dar a cara a tapa, que se deixou ser chamado de vândalo, de vagabundo, daria mesmo! Dois. Um por ter feito o que fez e outro por tr...